Segundo definição, pecuária é a arte ou o conjunto de processos técnicos usados na domesticação e criação de animais com objetivos econômicos, feita no campo. Assim, a pecuária é uma parte específica da agropecuária. Dentro desta arte, estão as três principais criações: avicultura, suinocultura e bovinocultura. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a história da pecuária bovina brasileira deve ser contada em dois tempos: antes e depois da introdução das raças zebuínas. De origem indiana, a espécie é conhecida como Bos Indicus. Segundo o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi, até o século 18, o rebanho brasileiro era formado por animais mestiços, de pouca produtividade. Apenas na segunda metade do século 19 é que começaram a aparecer os primeiros plantéis de zebu puro, formados a partir de animais importados.
O ano de 1898 foi um marco, pois foi quando houve o registro das primeiras importações feitas pelo pecuarista mineiro Teófilo de Godoy, considerado um dos grandes pioneiros da raça. “Desde então, a trajetória das raças zebuínas no Brasil é de total ascendência”, diz Biagi. Ao longo de 100 anos, houve a introdução de pouco mais de 6.000 animais zebuínos. “Estes animais é que deram origem ao rebanho bovino brasileiro”, completa. Contudo, a inserção desta raça não foi tão simples. Inicialmente, Biagi conta que a primeira dificuldade, e uma das maiores, foi a resistência de quem acreditava que o zebu era um animal selvagem, que não se adaptaria ao país. “Mas ele provou justamente o contrário. Os animais foram se mostrando perfeitamente adaptáveis ao clima e ao sistema de produção”, comenta.
Além da adaptação, os animais imprimiram qualidade e produtividade à carne e ao leite produzido. Inicialmente, as raças zebuínas avançaram muito na questão da pureza racial. Os pecuaristas brasileiros primaram por selecionar animais que representassem fielmente o padrão racial. “Posteriormente, começamos a selecionar os animais com base em seu desempenho zootécnico, através de provas como Controle de Desenvolvimento Ponderal e as Provas de Ganho de Peso para animais com aptidão para corte e o Controle Leiteiro para animais com aptidão leiteira”, comenta o presidente.
A partir deste ponto, foi formado um banco de dados que começaram a ser processados pelos programas de melhoramento genético e transformados em informação técnica. Hoje, o pecuarista conta com uma série de ferramentas que o auxiliam na seleção dos animais. “Com base em dados mais concretos, conseguimos avançar em diversas características, como o ganho de peso”, complementa, acrescentando que a mais recente tecnologia que deverá atuar em favor da produção é a seleção genômica, que está sendo pesquisada em diversas instituições do Brasil e do exterior.
O ano de 1898 foi um marco, pois foi quando houve o registro das primeiras importações feitas pelo pecuarista mineiro Teófilo de Godoy, considerado um dos grandes pioneiros da raça. “Desde então, a trajetória das raças zebuínas no Brasil é de total ascendência”, diz Biagi. Ao longo de 100 anos, houve a introdução de pouco mais de 6.000 animais zebuínos. “Estes animais é que deram origem ao rebanho bovino brasileiro”, completa. Contudo, a inserção desta raça não foi tão simples. Inicialmente, Biagi conta que a primeira dificuldade, e uma das maiores, foi a resistência de quem acreditava que o zebu era um animal selvagem, que não se adaptaria ao país. “Mas ele provou justamente o contrário. Os animais foram se mostrando perfeitamente adaptáveis ao clima e ao sistema de produção”, comenta.
Além da adaptação, os animais imprimiram qualidade e produtividade à carne e ao leite produzido. Inicialmente, as raças zebuínas avançaram muito na questão da pureza racial. Os pecuaristas brasileiros primaram por selecionar animais que representassem fielmente o padrão racial. “Posteriormente, começamos a selecionar os animais com base em seu desempenho zootécnico, através de provas como Controle de Desenvolvimento Ponderal e as Provas de Ganho de Peso para animais com aptidão para corte e o Controle Leiteiro para animais com aptidão leiteira”, comenta o presidente.
A partir deste ponto, foi formado um banco de dados que começaram a ser processados pelos programas de melhoramento genético e transformados em informação técnica. Hoje, o pecuarista conta com uma série de ferramentas que o auxiliam na seleção dos animais. “Com base em dados mais concretos, conseguimos avançar em diversas características, como o ganho de peso”, complementa, acrescentando que a mais recente tecnologia que deverá atuar em favor da produção é a seleção genômica, que está sendo pesquisada em diversas instituições do Brasil e do exterior.
A raça
De acordo levantamentos da Associação, estima-se que 80% do rebanho nacional seja formado por animais das raças zebuínas ou com sangue de zebu. De acordo com o Anualpec 2011, a projeção para o rebanho nacional é de 180.040.323 cabeças. A raça zebuína com maior expressividade no rebanho nacional continua sendo a nelore. Já a região com maior produção é a Centro-Oeste, que possui um rebanho estimado de 54.853.460.
Segundo Abiec, a rusticidade, em especial do nelore, confere à raça resistência ao calor, a doenças e parasitas. Algumas características corpóreas contribuem, como pêlos curtos e finos (facilidade na perda de calor) e pele com melanina (proteção contra raios ultravioletas) que tornam os zebuínos, em condições tropicais ou subtropicais, altamente eficientes para produção de carne. O aumento da superfície do corpo também favorece a perda de calor pelo animal.
Publicada Em: 14/10/2011
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