Nunca se imaginou que as precipitações iriam atrapalhar a colheita do algodão em Mato Grosso, em pleno mês de junho. A colheita segue apenas com ensaios, poucas áreas foram colhidas, basicamente para teste de máquinas. Outra diferença nesta safra é o caroço de algodão. Considerado um subproduto da produção de algodão, tem se valorizado bastante. Em busca de proteína para alimentação animal, a demanda pelo caroço de algodão vem aumentando. A disparada no preço do farelo de soja fez com que o caroço ganhasse espaço como substituto ou complementar da ração animal, e seguisse a tendência de alta nos preços. Hoje, a compra do caroço é para os meses de julho e agosto, já que não há caroço no mercado disponível antes da colheita. Os preços alcançaram o patamar de R$ 350,00/t, valorização de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é que Mato Grosso deve colher 1,5 milhão de toneladas de caroço na safra 2011/12, com um rendimento médio de 2,2 toneladas por hectare. Enquanto isso, a demanda fraca pela pluma e os grandes estoques forçam o preço para baixo, desvalorizando no mês 8%. Continue a leitura...
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