Em algumas regiões, as chuvas não começaram a tempo de recuperar o pasto e permitir que os animais estivessem prontos para o abate nesta época do ano
A arroba de boi continua sustentada pela oferta relativamente baixa de animais prontos para abate, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em algumas regiões, as chuvas não começaram a tempo de recuperar o pasto e permitir que os animais estivessem prontos, em volume suficiente, para o abate nesta época do ano.
De modo geral, pecuaristas estão retraídos, à espera de reajustes nos preços. Representantes de frigoríficos, por sua vez, mostram-se atentos ao comportamento das vendas da carne. Entre os dias 9 e 16 de janeiro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu apenas 0,03%, fechando a R$ 97,61/arroba no dia 16. Na parcial de janeiro, a elevação é de 0,9%.
A oferta reduzida dificulta aquisições de frigoríficos a valores menores, mas aqueles que possuem programações mais confortáveis oferecem valores até R$ 2,00/arroba abaixo da referência, segundo levantamento da Scot Consultoria. Além disso, estes compram a maior parte de sua matéria-prima nas praças vizinhas a São Paulo.
Com exceção do norte do Mato Grosso, nas demais praças onde houve alteração nos preços as cotações recuaram. No mercado atacadista de carne bovina, os preços do boi casado recuaram pela primeira vez no ano. Os estoques enxutos mantinham os preços firmes.
CEPEA E SCOT CONSULTORIA
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