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sexta-feira, 30 de março de 2012

IBGE: abate bovino cai 1,6% em 2011, atingindo 28,8 milhões de animais

No ano de 2011, foram abatidas 28,8 milhões de cabeças de bovinos, queda de 1,6% em relação a 2010. Os elevados preços da carne bovina no mercado interno e o aumento do consumo das carnes de suínos e de aves indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina por carnes com preços mais acessíveis. A queda nas exportações devido à crise econômica na Europa, à desaceleração econômica global e a necessidade de reposição do rebanho nacional são outros fatores que contribuíram para este resultado.
A participação das vacas no abate total de bovinos foi 3,6% maior que em 2010. Após quatro anos de redução no volume de abate, as condições climáticas, que prejudicaram pastagens em regiões importantes, levaram produtores a abater mais fêmeas para compensar o baixo peso de animais machos prontos para abate.
Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso continuou sendo o principal abatedor de bovinos, apresentando crescimento de 9,6% do abate no período 2011/2010.
No 4° trimestre de 2011 foram abatidas 7,4 milhões de cabeças de bovinos, registrando aumentos de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 2,3% em comparação ao mesmo trimestre de 2010. O peso acumulado de carcaças (1,8 milhão de tonelada) foi superior 0,2% ao registrado no 3º trimestre de 2011, e superior 3,7% ao registrado no mesmo trimestre do ano anterior.
Mato Grosso, com 21,6% de aumento no abate em relação ao 4º trimestre de 2010, continuou sendo a Unidade da Federação com o maior número de cabeças de bovinos abatidas, seguida por Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Couro Bovino
No ano de 2011, foram adquiridas 34,1 milhões de peças inteiras de couro bovino, representando queda na aquisição de 2,5% no comparativo com o ano anterior. Em todos os trimestres de 2011 houve queda na aquisição total de couro, comparada a 2010, exceto no 1º trimestre, quando houve aumento de 3,4%.
No 1º trimestre registrou-se a maior aquisição de couro tanto para curtimento próprio quanto para a prestação de serviços (25,7% do total adquirido no ano). Do total de couro adquirido, 63,7% tiveram origem de matadouros frigoríficos, 26,8% foram recebidos para a prestação de serviço de curtimento a terceiros. O restante veio de intermediários salgadores (6,8%), matadouros municipais (1,8%), e outros curtumes e outras origens, com 0,4% cada uma individualmente.
A quantidade total de couro cru inteiro de bovinos em 2011 foi 18,5% superior ao total de animais abatidos, apurado pela Pesquisa Trimestral do Abate. Esta diferença, equivalente a 5,327 milhões de cabeças, corresponde à quantidade de animais abatidos em estabelecimentos não inspecionados cujos couros foram destinados aos curtumes. Essa diferença, que em décadas passadas era superior a 30%, vem caindo nos últimos anos devido à maior fiscalização e formalização da cadeia produtiva.
Mato Grosso foi o estado que mais aumentou a aquisição total de couro, sendo este aumento superior à diferença anual. Tocantins também aumentou a aquisição do produto sendo responsável por uma participação na diferença anual de 33,7%. Por outro lado, São Paulo reduziu significativamente as compras de couro no período em comparação, bem como Paraná, Bahia e Goiás.
No quarto trimestre, a aquisição de peças de couro inteiro de bovino foi de 8,3 milhões, indicativo de quedas de 0,2% e de 1,3% respectivamente ao 4º trimestre de 2010 e ao 3º trimestre de 2011. Os estados que mais compram couro para curtimento (inclusive para prestação de serviços) são: Mato Grosso com 18,5% da participação nacional, São Paulo com 13,0% e Rio Grande do Sul com 12,0%.
Fonte: IBGE, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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