O objetivo deste trabalho foi
estimar, por meio de meta-análise, a herdabilidade (h2) e as correlações genética
(rg) e fenotípica (rf) do consumo alimentar residual (CAR), e das suas
características componentes, em bovinos de 19 raças ou grupamentos genéticos.
Foram utilizados 22 trabalhos científicos publicados entre 1963 e 2011, de oito
países, o que totalizou 52.637 bovinos com idades que variaram de 28 dias até a
idade de abate. As estimativas de CAR, consumo de matéria seca (CMS), ganho
médio diário (GMD) e peso metabólico (PV0,75) foram ponderadas pelo inverso da
variância amostral. A variação da h2 de cada característica entre os estudos
foi analisada por quadrados mínimos ponderados. Os efeitos de sexo, país e raça
foram significativos para h2 de CAR e explicaram 67% da variação entre os
estudos. Para CMS, os efeitos de país e raça foram significativos e explicaram
96% da variação. As estimativas combinadas de h2 foram: 0,255±0,008,
0,278±0,012, 0,321±0,015 e 0,397±0,032 para CAR, CMS, GMD e PV0,75,
respectivamente. As estimativas combinadas de correlação genética e fenotípica
foram baixas entre CAR e GMD e entre CAR e PV0,75 (de -0,021±0,034 a 0,025±0,035), e de
média magnitude entre CAR e CMS (0,636±0,035 a 0,698±0,041) e entre CMS, GMD e PV0,75
(0,441±0,062 a
0,688±0,032). O CAR apresenta estimativa de herdabilidade menor que a de suas características
componentes. BAIXE O ARTIGO
ASSOCIAR ENSINO E PESQUISA À RELEVÂNCIA SOCIO-AMBIENTAL DA BOVINOCULTURA DE CORTE DO MATO GROSSO bovinodecorte@ufmt.br
Cotações IMEA
GEBOV - UFMT/Campus Sinop
- GRUPO DE ESTUDOS EM BOVINOCULTURA DE CORTE - GEBOV-UFMT
- Sinop, Mato Grosso, Brazil
- Zootecnia/ICAA - Universidade Federal de Mato Grosso
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