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Zootecnia/ICAA - Universidade Federal de Mato Grosso

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Egito passa ser maior comprador da carne de MT

Os embarques de carne em maio indicaram mudanças no destino da carne de Mato Grosso. No levantamento divulgado, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou que em relação a abril, “o Egito, que aumentou em 165% suas importações, passou a ser o maior comprador com 5,78 mil TEC, seguido pelo Irã, com 3,38 mil”. LEIA MAIS...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Primeiro levantamento das intensões de confinamento 2015 - Mato Grosso

Durante o mês de abril de 2015, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária realizou o primeiro levantamento das intenções do confinamento no Estado para o ano de 2015. Ao todo foram entrevistadas 136 pessoas envolvidas na atividade, dentro de um universo de 210 unidades de confinamento espalhadas por todas as regiões de Mato Grosso, ou seja, 64,8% do total participaram da pesquisa. Leia mais...

Brasil negocia exportação de carne in natura para o Japão

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Kátia Abreu viaja ao Japão no mês que vem para tratar da liberação das exportações de carne bovina in natura para aquele país. O anúncio foi feito nesta terça-feira de manhã, em São Paulo, no espaço de eventos WTC, na abertura do encontro “Perspectivas para o Agribusiness em 2015 e 2016”, promovido pela BM&FBOVESPA em parceria com o MAPA. Kátia Abreu reforçou que o mercado japonês é o novo foco do Mapa, depois dos Estados Unidos, que devem fazer o anúncio formal agora em agosto. Leia mais...

Boletim semanal IMEA - Em busca de outros mercados

Outros mercados: Os embarques de carne bovina do mês de maio indicaram mudanças no destino da carne de Mato Grosso. Em relação a abril, o Egito, que aumentou em 165% suas importações, passou a ser o maior comprador com 5,78 mil TEC, seguido pelo Irã, com 3,38 mil TEC. Apesar do grande crescimento no volume importado desses países, houve queda no volume total. Grandes compradores, como Rússia e Venezuela, diminuíram suas importações em 46,3% e 49,5%, respectivamente. Considerando os dados da Secex, a exportação de carne bovina mato-grossense em maio recuou tanto na comparação com abril/15, quanto com maio/14. O volume enviado ao exterior somou 23,4 mil TEC, sendo 11,6% menor que o do mês anterior e 5,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, com as negociações avançadas para abertura de mais mercados à carne brasileira, a expectativa é de que o setor volte a ter bons resultados em 2015. Leia mais...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Curso online - APRENDA NA PRÁTICA COMO PRODUZIR UM BOI DE 18 A 21@ EM 24 MESES.

Prezados,

Sendo parceiro deste curso, o Grupo de Estudos em Bovinos de Corte (GEBOV-UFMT/Sinop) convida a todos interessados a se inscreverem sem custo no Curso 

"APRENDA NA PRÁTICA COMO PRODUZIR UM BOI DE 18 A 21@ EM 24 MESES"

O objetivo do curso é ensinar o passo a passo para atingir uma produção bovina com excelência, onde apresentaremos todo o sistema de produção com o intuito de antecipar alguns problemas e dificuldades que o produtor poderá ter e buscar formas de solucioná-los.

Explicamos de forma simplificada o que o se deve fazer para incrementar o número de arrobas nas fases de cria, recria e terminação, para a produção de um boi de 18 a 21 arrobas em 24 meses.

Professores do Curso:
Flavio Resende: Zootecnista, Pesquisador Científico na APTA – Colina-SP e Professor credenciado na FCAV – UNESP, Jaboticabal. Atua como revisor científico da Revista Brasileira de Zootecnia, do Boletim de Indústria Animal e da Revista Ciência e Cultura. Atua com bovinos de corte, principalmente  desempenho animal, qualidade de carne e confinamento.

Gustavo Rezende: Zootecnista/UFLA, Doutor em Zootecnia/Unesp-Jaboticabal. Pesquisador na APTA – Colina-SP e Prof. da Pós-graduação da Unesp-Jaboticabal. Trabalha, vive e acredita na pecuária de corte brasileira.
Este CURSO é GRÁTIS com opção de Certificado ao final do curso!

sábado, 30 de agosto de 2014

Agricultura X Pecuária em diversas regiões do Brasil

O BeefPoint publicou uma pesquisa perguntando qual atividade agrícola poderia substituir a pecuária de corte. Tivemos 180 participantes, de 18 estados do Brasil. Fizemos três perguntas sobre esse tema aos nossos leitores, confira os resultados da pesquisa. As respostas foram analisadas e este artigo foi elaborado com base neste compilado. Ressaltamos que os resultados mostram a opinião daqueles que participaram da pesquisa e não uma análise estatística que possa ser extrapolada para todo o Brasil. Muito obrigado a todos que participaram desta pesquisa. Leia mais...

Estiagem ainda afeta mercado e preços disparam em agosto

A carne bovina vem apresentando expressiva alta de preços em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Na média deste mês (até o dia 27), a carcaça casada do boi foi cotada a R$ 7,95/kg no atacado da Grande São Paulo, valor 26,8% maior que o de agosto/13. Leia mais...

Egito suspende embargo à carne bovina de Mato Grosso

O governo do Egito suspendeu o embargo às importações de carne bovina de Mato Grosso, após reunião do ministro brasileiro da Agricultura, Neri Geller, com seu colega egípcio, Adel El-Betagy, nesta quinta-feira (28), no Cairo. Leia mais...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Oferta de boiadas de pasto começa a limitar a alta da arroba em Mato Grosso

EFEITO SAFRA: O período chuvoso no Estado, iniciado em meados de setembro/13, é o melhor dos últimos sete anos. Quando se observa a precipitação acumulada no último quadrimestre de 2013 encontra-se o registro de 769,88 milímetros, em média, para as cidades acompanhadas pelo Imea, resultado 61,49% maior que o do mesmo período de 2012. Portanto, houve condições favoráveis para recuperação dos pastos mato-grossenses nesse período das águas. Mesmo assim, existiu um temor no mercado de uma restrição de oferta de boiadas terminadas, assim como a que ocorreu em São Paulo, fato inexistente em Mato Grosso. A prova disso é a escala de abate da indústria frigorífica no Estado que, desde as primeiras semanas de novembro/13, está em uma janela de 7 a 9 dias, situação mais confortável que a encontrada no período seco de 2013 (5 - 7 dias). Mesmo com esse cenário as cotações continuam subindo, atingindo na primeira semana de 2014 o valor médio de R$ 96,66/@, porém, o que se percebe é que as variações positivas só não são maiores devido a melhora da oferta de gado terminado à indústria. LEIA MAIS...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cesta de exportação dos produtos de origem bovina acumulam elevações e recordes em 2013

A VEZ DA DEMANDA: A oferta vai muito bem e isso é um fato certo em 2013. Por outro lado, a demanda vai melhor e é muito provável que este ano se encerre com pelo menos mais dois recordes para a exportação de carne bovina in natura. No que se refere à receita nominal obtida com os embarques do produto citado o recorde já foi alcançado, pois o Estado já arrecadou US$ 958,69 milhões de janeiro a novembro de 2013, alta de 10,97% ante o acumulado do ano de 2012 (US$ 863,94 milhões). Entretanto, isso não é o mais impressionante, o que chama atenção é a real possibilidade de pela primeira vez na história Mato Grosso arrecadar mais de US$ 1,00 bilhão com vendas de carne bovina in natura. Em volume as boas notícias não ficam para trás, isso porque no acumulado até novembro/13 já foram embarcadas 202,45 mil 
toneladas, apenas 3,12% menos que o recorde de 208,97 mil toneladas registrado em 2010. Como relatado em boletins anteriores, o dólar continua favorável às vendas de carne bovina in natura, garantindo o "apetite" dos parceiros comerciais do mercado da carne bovina e esses resultados positivos para o Estado. LEIA MAIS...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Custos de produção tirou a atratividade do confinamento em Mato Grosso

CONFIRMANDO A REDUÇÃO: No mês de outubro de 2013 foi realizado o último levantamento da intenção de confinamento em Mato Grosso. O cenário de menor oferta de gado terminado no cocho foi comprovado no fechamento do número de 2013, com o registro de uma queda de 9,5% e com o rebanho variando de 792,78 mil cabeças em 2012 para 717,82 mil cabeças em 2013. Os pontos interessantes da pesquisa foram, em primeiro lugar, o fato de o custo de produção ter limitado a atividade no Estado, sendo o motivo relatado por 86% dos confinadores que não entraram na atividade este ano. O segundo ponto é o que se refere à entrega desses animais, o pico de entrega foi registrado em setembro, mês em que 41% dos abates do Estado foram preenchidos com boiadas de confinamento. Por fim e devido à dinâmica da entrega 
de animais, foi a movimentação de preços na entressafra mato-grossense que, com uma oferta baixa em outubro, registrou os picos de preços nesse momento. Passada a temporada de confinamentos, as atenções estão voltadas para as boiadas de pasto que ainda não chegaram de fato às indústrias, sustentando o patamar de preços atingido na entressafra. LEIA MAIS...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Baixa oferta leva o preço do bezerro desmama a novos patamares

NOVO PATAMAR: O levantamento do Imea para o mercado de reposição revela um cenário altista e de preços valorizados para os machos jovens em Mato Grosso. O bezerro desmama, por exemplo, apresenta alta desde o início do ano de 2013, obtendo cotação média no Estado de R$ 737,78/cabeça em novembro/13, valor 16% maior quando comparado a janeiro/13 e outubro/12. Com foco no jovem animal desmamado, o que se percebe é uma oferta escassa, causada principalmente pelo descarte de fêmeas nos últimos anos e, do outro lado, existem relatos de que a procura está elevada, fatores que somados levaram os preços do desmama nelore em Mato Grosso a um novo patamar, acima dos R$ 730,00/cabeça, em média. O resultado é negativo para quem deseja comprar uma bezerrada desmamada, pois com a 
venda de um boi gordo é possível adquirir 2,17 bezerros desmama atualmente, um ano atrás era possível adquirir 2,35 bezerros desmama. Em meio a esse cenário hostil para reposição do plantel, para os criadores mato-grossense o resultado é o inverso, é positivo e gera uma expectativa de menor descarte de fêmeas em 2014.  LEIA MAIS...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mercado externo continua aumentando a demanda de carne bovina

DEMANDA PUXA PREÇOS: O ano de 2013 está se consolidando como um dos melhores para exportações de carne bovina. Esta semana mais uma boa notícia chegou, já que os embarques de carne bovina revelam que o Estado exportou 32,87 mil TEC e arrecadou US$ 121,79 milhões - maior receita nominal e segundo maior volume. Entretanto, uma demanda externa tão elevada trouxe reflexos ao mercado interno de carne bovina que também passa por um movimento de aumento de demanda. O que se percebe é que com o objetivo de atender o mercado externo a oferta de carne bovina para o mercado interno foi reduzida e, neste contexto, resultou em elevação de preços no mercado interno. Para se ter uma ideia, de setembro para outubro de 2013 a participação do volume exportado na produção de carne bovina (demanda) subiu de 23,0% para 26,7% e, no mesmo período, os preços no atacado e varejo subiram 2,0% e 5,0%, respectivamente. Deve-se ponderar que esse aumento de demanda em meio à elevação de preços é benéfico para a maior parte da cadeia de carne bovina, pois alivia as margens dos elos que mais seguem baixas, dos bovinocultores de corte e da indústria. LEIA MAIS...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O ano de 2013 pode registrar o segundo recorde consecutivo de abate de bovinos

RECORDE À VISTA: A atualização mensal dos abates de bovinos no Estado de Mato Grosso, com os dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), trouxe uma expectativa de mais um recorde no volume abatido de bovinos no Estado. Este sentimento - que já existia meses antes - ficou mais evidente agora, isso porque, se calculada uma média mensal de abate dentro dos anos desde 2003 até este ano, resulta-se em um ritmo de abate de 501,8 mil cabeças/mês. É o maior ritmo já registrado e está mais alto que no ano passado, quando foi registrado o recorde em ritmo de abate e, ao final do ano, o maior abate de bovinos de Mato Grosso. Portanto, se confirmadas as expectativas e se 
mantido o atual ritmo de abate mensal, o Estado deve registrar algo em torno de 5,8 milhões a 6,0 milhões de cabeças de bovinos abatidas. O que dá sustentação a previsão de recordes nos abates de bovinos em Mato Grosso pelo Instituto é o histórico de abate de bovinos nos dois últimos meses do ano que normalmente são elevados e, na maior parte das vezes, são "puxados" pela demanda sazonal das festas de final de ano. LEIA MAIS...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Com influência do atacado com osso, arroba do boi gordo perde força em Mato Grosso

PERDEU FORÇA: A quarta semana de outubro interrompeu a tendência de alta que era vivida no mercado físico do boi gordo no Estado, encerrando um ciclo de oito semanas consecutivas de alta nos preços. No boletim da semana passada a análise foi baseada em médias móveis e, na naquela oportunidade, não existiam sinais de que a alta perderia força em Mato Grosso. Continuando a mesma análise, nota-se que a subida de preços da arroba perdeu força, indicando que mais ajustes negativos na arroba podem acontecer aqui no Estado. O principal motivo do esfriamento recente dos preços da arroba do boi gordo é o atacado com osso, que na comparação semanal apresentou uma redução de 2,0%, em média, nos preços do traseiro, dianteiro e ponta de agulha. Outros motivos, como a volta das chuvas e a eminente recuperação da condição dos pastos no Estado possibilitou a indústria, com margens apertadas a bom tempo, testar preços em patamares 
inferiores. Portanto, ao que parece, o Estado de Mato Grosso encontrou um teto para suas cotações no segundo semestre de 2013.  LEIA MAIS...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Com preços em elevação, a indústria frigorífica segue pressionada em Mato Grosso

INDÚSTRIA PRESSIONADA: O momento é de comemoração para aqueles que possuem uma boiada terminada, gorda e pronta para entregar à indústria frigorífica mato-grossense. Essa afirmação é possível porque em termos nominais a arroba do boi gordo em Mato Grosso não atingia preços tão elevados desde o ano de 2010, em novembro daquele ano. No entanto, o mercado do boi gordo não se resume somente a quem vende a boiada, deve-se analisar o lado de quem compra e para esse ator do mercado a situação não é favorável. Como poderá ser visto ao longo do boletim, a tendência no curto prazo é de que as cotações do boi continuem elevadas, pressionando ainda mais as margens das indústrias frigoríficas. Quando é considerado somente o custo de aquisição da matéria-prima e colocam-se ao final da balança da indústria frigorífica os principais cortes com osso no atacado (traseiro, dianteiro e ponta de agulha) chega-se a um resultado do equivalente físico de 6,2% menor que o custo de R$ 95,84/@ pago ao bovinocultor de corte. O detalhe da análise é que a indústria também elevou seus preços de venda, porém ainda estão abaixo do custo com a matéria-prima e é provável que o cenário continue, pressionando ainda mais a indústria frigorífica. LEIA MAIS...

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Impulsionados por um dólar favorável, as exportações de carne bovina aumentaram em setembro

PATAMAR DE 2006 E 2007: O terceiro trimestre de 2013 consagrou-se o melhor para as exportações de carne bovina dos últimos 25 trimestres, atingindo os níveis recordes de embarques registrados nos anos de 2006 e 2007. Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no acumulado de julho, agosto e setembro deste ano o Estado embarcou para o exterior um volume de 77,69 mil TEC, 21,52% mais que no segundo trimestre de 2013 e 23,71% mais que no mesmo trimestre de 2012. O que mais chama a atenção nos dados da Secex é que o Estado de Mato Grosso vem consolidando números positivos ao longo de 2013 e fatores como a melhora mundial da economia, principalmente da União Europeia, além dos aspectos conjunturais causados pela cotação favorável da moeda norte-americana, o que favorece a exportação para mercados focados em carne de preço mais baixo, contribuem positivamente para o maior envio de carne bovina ao exterior. Para o próximo trimestre de 2013 as expectativas continuam boas devido ao retrospecto positivo das exportações nesse período, por outro lado, a oferta de boiadas no Estado, e consequentemente de carne bovina, não apresenta o mesmo cenário. LEIA MAIS...

PORQUE OS EUA COMPRAM DA AUSTRÁLIA CARNE DE GADO A PASTO

Tem aumentado a demanda de carne bovina de animais criados a pasto nos Estados Unidos, para a surpresa de muitos varejistas que tradicionalmente não consideram carne de animais criados a pasto como de maior qualidade.O fundador da Organic Valley, maior fornecedor de alimentos orgânicos dos Estados Unidos, George Siemon, disse que o impulso à carne bovina de animais criados a pasto começou com ativistas que queriam desafiar a indústria de carne bovina dominada por confinamentos em grande escala. Nesses confinamentos, os animais são alimentados com uma dieta rica em milho, designada a fazer com que os animais ganhem peso o mais rápido possível. 

Liberado...


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Suplementação múltipla para bovinos a pasto nos períodos de transição seca-águas e águas


Os sistemas de produção de carne bovina no Brasil, normalmente baseada nas pastagens, têm sido pressionados a se intensificarem para a obtenção de maior produtividade, com a necessidade de reduzir a idade ao abate, de aumentar os índices reprodutivos e de produção por área. Assim, verifica-se a necessidade de maior uso de alimentos concentrados e de pastagens bem manejadas ao longo do ano. Nesses sistemas, no final da seca e início da estação das chuvas (transição seca-águas), observa-se o aparecimento de rebrotações nas pastagens. Momento que, apesar de não serem considerados deficientes em termos de proteína bruta, os pastos tropicais não permitem altas taxas de ganho, constituindo uma das principais limitações no aumento do ganho de peso e na redução da idade de abate. PÁGINA 01  PÁGINA 02

Resultados oficiais do MAPA sobre parentesco de touros Nelore

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento comunicou ao Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, delegado à ABCZ, o resultado oficial das verificações de parentesco de touros da raça nelore, cujas possíveis não conformidades foram apontadas por estudo conduzido pela Conexão Pecuária para o Melhoramento Genético, Unesp Araçatuba e Unesp Jaboticabal, encaminhado pela ABCZ ao MAPA. Do grupo inicial de 15 touros apontados pela pesquisa como tendo possíveis erros de paternidade, restaram confirmadas 10 (dez) não conformidades e outros 5 (cinco) touros confirmaram sua paternidade originalmente declarada ao SRGRZ, nestes casos, demonstrando uma margem de erro na própria pesquisa - a principal razão para que os testes fossem refeitos oficialmente. LEIA MAIS...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Menor abate de bovinos em setembro pressionou os preços do boi gordo

RESULTADOS OPOSTOS: Recém-terminado, o mês de setembro trouxe boas notícias aos pecuaristas do Estado, ou seja, alta nos preços. Para a indústria, no entanto, os resultados não foram dos melhores, já que foi registrado um menor envio de cabeças bovinas ao gancho. Deste modo, a oferta de gado terminado para a indústria frigorífica instalada em Mato Grosso reduziu 10% na comparação de agosto com setembro de 2013, deixando o volume de 549,48 mil cabeças para o resultado de 495,18 mil cabeças. As fêmeas bovinas representaram 35% do volume total abatido em setembro, registrando a pior participação no abate total de bovinos do ano de 2013 e, sob esta ótica, o resultado é positivo, porém, sem motivo de comemoração, pois no acumulado do ano o descarte de fêmeas está alto, sinalizando reflexos negativos no rebanho do Estado. Além da redução de oferta geral de gado, a indústria já sentiu a diminuição do gado terminado no cocho em Mato Grosso e como a demanda vai bem, com tendência de aumento, o resultado foi um só, elevação de preços na cadeia de carne bovina, desde os preços pagos ao bovinocultor de corte do Estado até os preços da carne bovina nas gôndolas dos supermercados pagos pelo consumidor.  LEIA MAIS...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estudo sobre a demanda de touros para pecuária de corte no Brasil

O Brasil é um país com grande extensão territorial, detentor do maior rebanho comercial bovino do mundo e tem sua pecuária caracterizada majoritariamente por sistemas de produção extensivos, com pouca aplicação de tecnologias, o que reflete em baixos índices produtivos e reprodutivos.Um dos principais gargalos da pecuária nacional é o baixo valor genético de seu rebanho, o que não permite inclusive o máximo aproveitamento de novas tecnologias a disposição dos pecuaristas. O melhoramento genético do rebanho é uma ferramenta que deve ser utilizada com este propósito por selecionar animais que são mais eficientes para estes ambientes, sem precisar alterá-lo. Esta ferramenta consiste em identificar animais com maior eficiência produtiva e reprodutiva e utilizá-los nos acasalamentos para disseminarem seus genes dentro de uma população. Os investimentos em genética geram resultados a médio e longo prazo, porém duradouros, pois quando inseridos genes favoráveis na população, estes genes automaticamente serão transmitidos aos seus descendentes. LEIA MAIS...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cria de bezerros fica prejudicada sem apoio em MT

Com a desvalorização do preço do bezerro, a alternativa encontrada pelos pecuaristas foi aumentar o abate de fêmeas, já que o valor pago pelo bovino ainda novo é inferior ao custo de manutenção da vaca no pasto. Para garantir a continuidade na atividade, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) elaborou uma proposta de financiamento para o segmento, que prevê a destinação de 50% dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para a bovinocultura, sendo metade para a cria. LEIA MAIS...

Aumentos do preço da carne de frango podem aumentar o consumo da carne bovina

CONCORRÊNCIA ACIRRADA: O mercado de proteína animal é concorrido e correlacionado um com o outro, gerando benefícios ao consumidor mato-grossense de carnes. Estudos comprovam que existe uma migração do consumidor entre as proteínas animais, tendo no preço do quilograma da carne o fator motivador para comprar ora frango, ora suíno ou bovino. Isso acontece até mesmo com a carne bovina que é a preferência nacional dos consumidores. Analisando a série de preços das proteínas animais no varejo, ou seja, os preços dos cortes cárneos de frangos, suínos e bovinos nas gôndolas dos supermercados nota-se, primeiramente, que a carne bovina passa por um período de manutenção de preços, enquanto a carne suína e a carne de frango passam, respectivamente, por um barateamento e uma elevação de preços no varejo cuiabano. Hoje, o frango é a proteína animal mais barata e na média dos principais cortes o quilograma custa R$ 7,86 em Cuiabá; a carne suína custa, em média, R$ 10,97/kg; e a carne bovina custa R$ 15,25/kg. No entanto, a única proteína animal que apresentou elevação em seus preços no varejo foi a carne de frango (2%), potencializando o consumo das outras proteínas, caso as tendências verificadas se mantenham. LEIA MAIS...

Sistema de Garantia de Gado Criado a Pasto da Austrália

Cada vez mais, os consumidores demandam provas de que os produtos foram produzidos conforme divulgado e estão mais atentos ao tipo de tratamento oferecido aos animais de corte. O Sistema de Garantia de Gado Criado a Pasto da Austrália – Pasturefed Cattle Assurance System (PCAS) – é um programa de garantia que permite que a indústria prove as afirmações relacionadas aos métodos de produção de carne a pasto. LEIA MAIS... Fonte: Site do Certified Pasture Fed, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

FAO: Uso de tecnologia alternativa na pecuária pode diminuir em 30% a emissão de gases estufa

As emissões de gases de efeito estufa provenientes da pecuária poderiam ser reduzidas em até 30% se fossem adotadas práticas e tecnologias mais eficientes, afirmou um novo estudo divulgado na quinta-feira (26) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O relatório “Lutar contra as alterações climáticas através da pecuária: uma avaliação abrangente das emissões e oportunidades de mitigação” mostra como a pecuária contribui para o aquecimento global e avalia o potencial da indústria para ajudar a aliviar o problema. LEIA MAIS...  PUBLICAÇÃO ORIGINAL...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sem boiadas para comprar e com escalas curtas, vive-se um período de boi valorizado

SUBINDO: A arroba o boi gordo em Mato Grosso fechou sua quarta semana consecutiva de valorização. Porém, a pergunta que fica é: até quando as cotações do mercado físico devem continuar subindo em Mato Grosso? Primeiramente, analisando a oferta de boiadas à indústria, através da escala de abate, percebe-se que a mesma está curta e que os compradores estão ofertando maiores preços para adquirir matéria-prima. Indo além e calculando a média móvel de curtíssimo, curto e médio prazo para escala de abate, percebe-se que esta possui uma tendência de queda, sem sinais de inversão. Além disso, o equivalente físico da indústria, ou seja, o indicador da margem obtida com a comercialização da carne com osso no atacado, mostrou há algumas semanas que existia espaço para o aumento do valor da arroba. Do outro lado, a demanda vai bem, está ajudando e, mesmo com o registro de redução nos volumes e receitas obtidos com a exportação de carne bovina na comparação mensal, o acumulado do ano está em níveis bons, com um último quadrimestre promissor. Portanto, espera-se que o cenário firme de preços se mantenha por mais algumas semanas, já que, se calculadas as médias móveis para o preço da arroba, o resultado não mostra sinais de inversão de tendência.LEIA MAIS...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mesmo com a redução no volume exportado de carne bovina em agosto, o ano de 2013 sinaliza bons resultados

DEMANDA VAI AJUDAR: No início do mês de setembro foram divulgados os resultados para as exportações de carne bovina pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazendo boas notícias para a bovinocultura mato-grossense. Até agosto de 2013 foi registrado o volume de 166,9 mil TEC enviadas ao exterior, resultando em um aumento de 27,3% ante o mesmo período de 2012 (131,2 mil TEC). Além disso, é o melhor resultado para o período de cinco anos. Um ponto interessante para se analisar é que as exportações mato-grossense de carne bovina resultam, historicamente, em maiores volumes embarcados ao exterior nos últimos quadrimestres dos anos, com exceção de 2008 e 2009. Para se ter uma ideia, a taxa média de aumento é de 15% nos terceiros quadrimestres quando comparados aos segundos quadrimestres dos anos. As intervenções do Banco Central no mercado cambial estão freando a alta da moeda norte-americana, porém, analistas desse mercado acreditam que a moeda ainda está em um patamar baixo e pode voltar a subir. O somatório desses dois fatores devem favorecer as exportações de carne bovina, aumentando a demanda externa e possivelmente os preços no mercado interno do Estado. LEIA MAIS...

EUA têm desafios na pecuária; Brasil está favorecido

Segundo a agência, predominância da criação dos animais a pasto dá suporte à estabilidade da produção brasileira. O ambiente desafiador, com alto custo da matéria-prima e pouca oferta de gado, no segmento da pecuária nos Estados Unidos deve continuar nos próximos dois anos, enquanto no Brasil o ciclo continuará favorável. A conclusão é da agência norte-americana de classificação de risco, Moody's Investor Service, no relatório "Setor de carne bovina nos EUA enfrenta queda acentuada, enquanto o Brasil está no auge" (US Beef Industry Is Facing Deepening Slump as Brazil Peaks, em inglês). LEIA MAIS...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Workshop Pecuária de Corte - Sinop

O ‘Workshop da Pecuária de Corte’ realizou sua segunda edição no município de Sinop dia 29, na sede da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte). O projeto reúne os alunos de Agronomia, Engenharia Agrícola Ambiental, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia, com professores e pecuaristas da região para debater sobre os entraves e soluções para cadeia produtiva da carne. O programa é promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) em parceria com a UFMT, UNEMAT e IFMT. FOTOS

Mercado ofertado em agosto não refletiu em preços menores aos pecuaristas de Mato Grosso

AINDA ALTO: Depois do registro do maior abate da história, para um período de um mês, Mato Grosso manteve em agosto um volume alto de animais enviados ao gancho. Com os dados do Indea, foi possível constatar que no oitavo mês de 2013 foram abatidas 549,5 mil cabeças de bovinos, representando uma queda de 2,4% ante o mês de julho. Além disso, nota-se que a tendência de menor abate de fêmeas persiste, resultando em uma participação de 41,8% de fêmeas e 58,2% de machos. Os resultados da oferta de gado para indústria no início do segundo semestre do Indea convergem com os relatos dos atores de mercado mato-grossense, isso porque, naquele mês, a dificuldade de compra não era grande. Tal motivo fez a escala de abate média no Estado permanecer estável em 7,0 dias e os preços "andarem" de lado, ao redor de R$ 88,20/@, à vista. Outra constatação possível para o mês de agosto é a de uma demanda ajustada à oferta, já que, mesmo com um volume elevado de gado entregue, não foi verificada pressão nos preços do mercado mato-grossense. Entretanto, para os próximos meses, o cenário tende a mudar, já que a oferta não deve permanecer nos níveis atuais e, na outra ponta da cadeia, a demanda deve aumentar, impulsionando os preços do boi gordo. LEIA MAIS...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Alta dos custos e maturidade dos pecuaristas mato-grossenses refletem em menor expectativa para o confinamento.

PECUARISTAS CONSCIENTES: Mato Grosso caminha para a maturidade do uso estratégico da terminação intensiva, no cocho, de bovinos de corte. A prova disso são os novos números da intenção de confinamento do Estado, em pesquisa realizada pelo Imea durante o mês de julho de 2013, quando foram entrevistados 215 responsáveis ou proprietários de confinamentos em Mato Grosso. O número esperado para a temporada de confinamentos de 2013 é 12,6% menor na comparação com o rebanho efetivamente confinado em 2012 e 14,4% menor que as expectativas do primeiro levantamento em abril de 2013. Assim espera-se que um rebanho de 693,1 mil cabeças seja "fechado" no cocho este ano. O principal motivo para redução do confinamento em Mato Grosso foi o aumento dos custos da atividade, que é de alto risco e não permite erros de planejamento. Os entraves da vez foram a aquisição de animais, que representa de 65% a 70% dos custos do confinamento e, em seguida, o gasto com compra de insumos alimentares. Deste modo, quem fez as contas antecipadamente e adotou uma estratégia fechou a boiada, já aqueles que não fizeram isso se deparam com um cenário hostil e decidiram não engordar bois no cocho. LEIA MAIS...

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

2º Levantamento das Intenções de Confinamento 2013

Ao longo do mês de julho de 2013 foi realizado pelo Instituto o segundo levantamento da intenção de confinamento no Estado de Mato Grosso. A pesquisa entrevistou 215 pessoas, entre técnicos, gerentes e proprietários de uma base de 216 unidades de confinamento. Constatou-se um cenário pessimista durante o mês de  julho, com uma redução de 12,6% na comparação com o  rebanho de bovinos efetivamente confinados em 2012  (792,8 mil cabeças), atingindo a intenção de "fechar" 693,2 mil cabeças de bovinos no ano de 2013. A seguir  estão apresentadas as expectativas para todas as macrorregiões mato-grossenses. LEIA MAIS...

Custo de produção x Confinamento


Confinamento é menor

Neste ano, a quantidade de bovinos confinados em Mato Grosso reduziu 12,5% em comparação com 2012. Previsão é que sejam engordados 693,100 mil animais em regime de confinamento ante 792,800 mil no último ano. Dados constam do 2º Levantamento de Confinamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e foram divulgados nesta quarta-feira (28). Entre os principais fatores que contribuem para esse resultado estão a elevação nos custos com nutrição animal e o preço dos animais adquiridos para engorda. Levantamento apontou que a alimentação é o insumo que presentou maior alta em 12 meses (11,20%), variando de R$ 2,41 (cabeça/dia) para R$ 2,68 (cabeça/dia). Valor pago na aquisição dos animais para engorda também subiu no mesmo período, oscilando de R$ 9,12 (cabeça/dia) para R$ 9,54 (cabeça/dia), alta de 4,6%. Descontados o valor da aquisição dos animais e o lucro, verificou-se que o custo para confinar está 7% maior neste ano, comparado com 2012, e variou de R$ 4,39 para R$ 4,69 (cabeça/dia). Em relação a 2010, a elevação no custo da atividade chega a 41%, considerando que naquele ano se manteve em R$ 3,32 (cabeça/dia). Situação verificada neste ano repete o cenário observado em 2012, quando a intenção de confinamento ficou abaixo do previsto inicialmente. A diferença é que no ano anterior a diminuição no número de bovinos confinados foi motivada pelo encarecimento da ração animal, composta por farelo de soja, milho e caroço de algodão, commodities agrícolas que estavam mais valorizadas, explica o analista de bovinocultura de corte do Imea, Fábio da Silva. Neste ano, apesar da acentuada desvalorização no preço do milho, outros componentes do custo de produção encareceram, observou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Ele declarou que o resultado do levantamento mostra que o pecuarista mato-grossense está mais precavido em relação aos preços futuros da arroba do boi e que a decisão de confinar ou não está atrelada a essas tendências do mercado. Apesar da redução na quantidade de animais confinados, os investimentos estruturantes ampliaram a capacidade estática dos confinamentos em Mato Grosso em 4,8% no último ano, subindo de 850,500 mil animais para 891,400 mil. Considerando, porém, a relação do número de animais confinados e a capacidade estática dos confinamentos, houve uma queda de 15 pontos percentuais em 12 meses.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Acumulado dos abates de bovinos nos sete primeiros meses de 2013 é recorde

ABATE RECORDE: O primeiro recorde vem do acumulado de janeiro a julho de 2013 (3,48 mi de cabeças), é o maior volume para um período de sete meses de um ano. O segundo refere-se ao mês de julho, com registro do maior abate da história em um mês, totalizando o envio de 563,00 mil cabeças de bovinos ao gancho, acima, inclusive, do recorde anterior de janeiro de 2007. O interessante dos dados de abate de julho é que pela primeira vez no ano de 2013 mais machos foram abatidos, correspondendo a 55,58% do abate, e as fêmeas, por consequência, participaram com 44,42% do total. Quando esmiuçados ainda mais os dados, percebe-se que a maior parte dos abates foi de machos com idade de 24 a 36 meses, correspondendo a 38,93% do total abatido em julho. Assim, os primeiros indícios da entrada de bois confinados no Estado começam a surgir e, para corroborar com os dados do Indea, houve relatos de compradores, em julho, de que a oferta desses animais estava aumentando. Deve-se considerar que no cenário projetado para o confinamento em 2013, as entregas realizadas em julho só foram possíveis para aqueles que possuíam uma estratégia com relação à compra de animais e insumos alimentares, principalmente bem definida em abril, não sendo a realidade da maioria.  LEIA MAIS...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Mesmo com a maior evolução, varejo é o único elo da cadeia que apresenta redução em seus preços

BAIXA PARA O BOI GORDO: Nesta semana os compradores intensificaram a pressão de baixa ao preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso, alegando dificuldades nas vendas da carne no atacado. Deste modo, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos não ultrapassarem, em média, uma semana, muitos compradores estiveram ausentes do mercado, principalmente nos primeiros dias da semana. Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo bateu a mínima do ano passado, com o boi gordo sendo negociado abaixo de R$ 84,00, valor atingido em meados de junho de 2011. Apesar do movimento de baixa observado em geral para as principais praças do Brasil, a pressão de queda tem sido mais intensa no Estado, fazendo com que o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo passasse de 12% em janeiro para 14% na média do mês de fevereiro. Por fim, a demanda interna, que poderia ajudar o preço do boi a reverter a tendência de queda, não se aqueceu como esperado para o carnaval, deixando o mercado mais pressionado. LEIA MAIS...

domingo, 14 de julho de 2013

Cria enfrenta dificuldades

No próximo ano produtores de Mato Grosso devem pagar mais caro pela arroba do boi gordo caso não seja solucionado o apagão da cria

Pecuaristas da área de cria em Mato Grosso enfrentam dificuldades para impulsionar a atividade. Considerada como moeda da pecuária, esse subsetor enfrenta entraves como a escassez de bezerros, devido ao maior abate de fêmeas. Para entender melhor o que está acontecendo na atividade e propor soluções, foi realizada em Cuiabá esta semana o 1º Encontro de Criadores da Scot Consultoria, em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). No sistema de cria, os pecuaristas realizam a etapa da produção de bovinos, que apresenta o ciclo mais longo e têm limitações biológicas, o que impede que o período seja reduzido, além de ser manejado no pasto e depender das condições climáticas.

Mato Grosso tem o maior rebanho comercial do Brasil e além disso é um Estado onde a cria é valorizada, diferentemente de alguns estados, como São Paulo, que tem grande área recriadora e passar a ser um grande importador. Isso motiva a discussão na região. Presidente da Acrimat, Luciano Vacari comenta que o cenário atual em Mato Grosso é consequência de uma crise de 2010 que resultou no aumento do abate de fêmeas. “Para o próximo ano podemos esperar que o bezerro será um produto difícil de ser encontrado no mercado. Enquanto não for solucionada a questão do abate de fêmeas em grande escala teremos este cenário. Continuando dessa, forma o impacto será maior ainda nos próximos anos”. 

Sobre o encontro, Vacari avalia como uma boa oportunidade para tentar resolver os problemas da cadeia produtiva de carne. “É importante por ser o 1º evento de grande porte com foco em cria no Brasil. Conseguimos reunir os melhores especialistas em cria do país, representantes da indústria, técnicos, além de pecuaristas de várias regiões produtoras. A interação é interessante para levar ao produtor o que ele vive na prática através de números. Dessa forma podemos contextualizar o que está acontecendo”.

Zootecnista da Scot, Gustavo Aguiar, afirma que o problema envolvendo o processo de cria não é novo no país e que a relação de troca entre o boi gordo e bezerro é reduzida com o passar dos anos. “Enquanto na década de 1970 foi possível adquirir, em média, 3,6 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo, na década vigente, esta relação está, na média de 2,3 bezerros por boi. Temos um velho problema em um novo cenário”. Aguiar comenta que o crescente abate de fêmeas deve influenciar na diminuição da oferta de bezerros dos próximos anos. “Isso acontece muito em Mato Grosso, já que o rebanho atualmente é o maior do país e tem maior pressão de cria. Mas de modo geral é um problema nacional, já que o pecuarista acaba optando em não manter a vaca no pasto. 

Para o especialista, o evento é contribui para decidir sobre o futuro deste mercado e agregar informações aos criadores. “Tivemos aqui pessoas capacitadas para colaborar com a discussão. Pretendemos realizar esse encontro anualmente, para a 1ª edição a escolha de Mato Grosso foi feita por diversos fatores, principalmente por ser um Estado com grande rebanho comercial e um grande exportador”. Para o zootecnista, o futuro da cria depende da pecuária de corte, de como resolverá os novos desafios, restrição na abertura de áreas e de altos custos de oportunidade”.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Cenário melhora e tendência é de mais animais confinados


CÉU ENTRE NUVENS: Terminado o mês de junho e com início de julho, vão se confirmando as expectativas com relação a terminação de bovinos no cocho. Houve queda de quase 1% nos abates em junho, indicando que até o momento a oferta de gado confinado no primeiro giro está fraca, consequência do cenário incerto, de céu nublado na hora da tomada de decisão de fechar ou não a boiada. No entanto, para o segundo giro, com entrega a partir de outubro, nota-se um céu mais limpo, com algumas nuvens, porém, melhor e com bons indicativos. A começar pelo preço do milho, que atualmente está custando R$ 12,77/saca em Mato Grosso, 38,3% mais barato que no ano passado. Outro ponto que reforça o bom momento é o preço futuro na Bolsa em São Paulo. Os agentes do mercado estão precificando o boi gordo a R$ 104,00/@ para outubro, isto é um ágil de 2,1% ante o mercado físico de São Paulo. Por ouro lado, a falta de boiada magra pode pressionar as margens do confinamento, para aqueles que ainda não compraram animais. Para se ter uma ideia o animal está custando, em média, R$ 1.137,69/cabeça, uma alta de 7,74% ante julho do ano passado. Portanto, o momento é bom, mas como a atividade de confinamento é de alo risco, é hora de equalizar as contas e tomar decisões acertadas. LEIA MAIS...